sábado, 8 de janeiro de 2022

Sobre assentir

 No texto anterior eu falei sobre tantas coisas novas que aprendi  e que tanto estão colaborando para meu amadurecimento  e minha evolução pessoal  e espiritual.

Acho que uma das coisas mais importantes que aprendi, é o que Joan Garriga chama de assentir.

De forma muito simples, assentir é compreender e aceitar que alguns fatos de nossa vida são postos!
Ou seja, teremos que passar por eles e não há o que modifique isso. Nas Constelações Familiares os  chamamos de destino.

Algumas pessoas tem muita dificuldade em assentir. Seja porque acham que podem controlar tudo  e quando não o fazem, se rebelam, saem "de seu lugar" e sua vida patina.
Outras apegam-se a esses fatos e fazem dele sua ferramenta para serem "coitadinhas". 

Um exemplo? Filhos que perdem seus pais. Alguns filhos acham que a perda do pai os obriga a irem para o lugar desse pai e se responsabilizar completamente por mãe e irmãos. Ou um dos filhos, geralmente o com menos idade, por ter sido exposto a essa fatalidade tão cedo, é tratado como coitadinho e pelo resto  da vida, assume que todos devem vê-lo assim: parentes, amigos, namorados, maridos.

Como é difícil lidar com esse fato não é? Afinal essa fatalidade gera essa compaixão, sabemos disso, nas constelações aprendemos que :"tudo acontece por amor". Mas sabemos também o quanto o amor excessivo pode sufocar e tirar possibilidades das pessoas.

Para tal é preciso atender ao equilibrio entre dar e receber, um dos pilares que sustenta  nosso viver. Se o filho se responsabiliza por tudo, está dando demais. Se outro filho é sempre o coitadinho, está recebendo demais. Quando esse desequilibrio  se coloca,  as relações tensionam  e se rompem.
Uma das formas de reequilibrar esse dar e receber, é assentir. Fatalidades acontecem, se eu tenho conhecimento  do meu lugar, do  quanto dou  e de quanto recebo, terei mais facilidade em assentir a dor que esse acontecimento me causou  e avançar com minha vida.

E o caminho a ser seguido, segundo Ricardo Mendes (+ Amor -Medo , Sim à Vida Editora) "será na direção  das TRES CONCORDÂNCIAS: concordar com o mundo como ele é; concordar com o Outro com a precariedade que ele apresenta; concordar comigo mesmo como sou."

 Ao utilizarmos  tres concordancias como ferramenta, elaboramos em nós, o olhar do amor e com ele poderemos ter mais facilidade em assentir.







sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Retomando espaços

 Há dias venho sentindo uma necessidade enorme de escrever sobre as reflexões que tenho feito.
Resolvi retomar o blog, esquecido por mim há anos.

Nesse espaço de tempo, entrei em contato com uma terapia que foi a ferramenta para que muitas coisas intuídas e sentidas, tivessem sentido em minha vida: as Constelações Familiares.

Como boa geminiana, algo não entra em minha vida, sem ter uma parte explicada cientificamente.
Pois bem, a técnica criada por Bert Hellinger, é bastante fundamentada pela Teoria dos Campos Mórficos de Rupert Sheldrake.

Sheldrake coloca que temos "uma marca" no mundo, que forma um campo  de energia  e Hellinger que "se estivermos fora dessa marca", nossa vida pode não fluir como deveria pois criaremos emaranhamentos nesse campo.

É óbvio que não é tão simples assim!

Mas o que posso afirmar é que é assim que funciona!

Tudo isso para contar que ao adquirir e vivenciar tudo isso, o olhar sobre o Taro, impulsionou muito e passou a fazer muito mais conexões e sentido.

Os atendimentos tem sido cada dia mais profundos, intensos e cheios de informações para as pessoas que o buscam.

Nesse intervalo também, me formei em Simetria Áurea. Essa terapia criada por Elizabeth Nakata, com fundamentos da Cabalah, uma mesa radiônica entre outros, nos permite fazer conexões que ajudem a pessoa que nos procura a olhar suas dores e superá-las, assenti-las.

Tem sido um período de muita evolução técnica, pessoal e espiritual!!!

Penso que então , esse seria um bom momento para retomar esse espaço, assim posso dividir com voces temas, informações interessantes que estão surgindo.

E seguimos! 




sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sobre mulheres, datas e ciclos



Hoje acordei pensando sobre datas, términos, começos, recomeços e comecei a refletir por que nós, mulheres adoramos reverenciar datas, mesmo  as mais difíceis.
E voltei lá nos tempos das cavernas quando ficávamos literalmente com "um olho no peixe e outro no gato" e também claro, nas crias e no fogo. E os parceiros iam atrás da subsistência. 
A forma de abrandarmos o medo  que a espera nos causava, era marcarmos ciclos, o da noite, o do dia, os da lua, afinal  as mulheres são cíclicas. Não é a nós que cabe menstruar?
E assim viemos nós, humanos, transformando os ciclos em unidades de medida de tempo. Coisas de algum indivíduo "fazedor" que não conseguiu suportar o tempo  de cada etapa.
Mas o nosso interno não me parece ser mensurável quanto  se desejaria, ou alguém pode dizer quanto dura um processo  de reflexão para se desapegar de algo que te faz mal ou que já terminou em sua vida?
Quantas vezes sabemos, sentimos internamente que algo não nos cabe mais, sabemos que é hora de deixar ir, mas não atendemos a esse chamado interno?
Quem nunca teve em sua carreira em um emprego no qual lutou contra todos os sintomas e indícios que apontavam para o término de seu ciclo lá?
Então chego  a conclusão que, marcarmos as datas é a forma de mostrarmos ao outro e ao mundo como fatos são importantes para nós. Sejam eles como início  ou fim de um ciclo. Como nascimentos e mortes.
E é por isso que cobramos do outro que não se esqueçam das datas ou fazemos malabarismos para que o outro lembre uma data importante, porque quando o homem sai pra "fazer", preocupa-se com a ação a ser executada e nós ficamos "pensando" em  desde quando aquele ciclo iniciou-se, registrando como é importante a partir desse início, a interação entre ambos, o cuidado de um com  o outro, que o fez responsabilizar-se pelo "fazer" daquele par. Ou marcamos o fim de ciclos que foram importantes para nós, mas que devemos deixar ir, para que outros se iniciem.
Descobri neste novo ciclo que começa em minha vida, que por vezes as Moiras resolvem tecer novamente fios que foram cortados anteriormente, que elas entenderam que naquele tempo , não sustentariam o que deveriam sustentar. 
E agradeço demais ao Universo, com todos os seus Componentes de Luz, que possibilitaram que eles fossem novamente fiados, dando-me a chance de viver coisas que não consegui.
Deixemos que as Moiras atuem em nossa vida, fiando os fios dos ciclos ou  cortando-os, respeitando o tempo necessário para isso, mas principalmente, que ao serem cortados, deixemos ir o que não mais nos cabe, abrindo espaço, luz e força para viver o próximo ciclo, certos de que o que for de nosso merecimento voltará.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sobre Ano Novo

No dia de hoje, o segundo  de um novo ano, encontramos pessoas que nos perguntam invariavelmente: "Como foi sua passagem de ano?"
Eu respondo : "Bem, muito bem!"
Mas gostaria de dizer que há muitos, mas muitos anos mesmo eu não me sentia tão em paz, tão leve numa passagem de ano.
 Por que? 
Não sei , mas só sei que minha intuição e meu sentir me contam que estou conseguindo minha faxina emocional e pessoal.
Que estou mais confiante em mim e no amor dos que me cercam.
Que as coisas/ pessoas/ emoções/ situações que não me servem foram e serão descartadas.
Que tenho conseguido aproveitar as orientações astrológicas para agilizar o processo.
Que não espero que as coisas venham facilmente, pois sou movida a desafios, mas sinto que o ciclo mais difícil está realmente terminando e que depois de meu tempo  de 'Enforcado' e essa caminhada com a 'Morte', a 'Temperança' está pegando em minha mão para esse novo pedaço.
E mais que nunca, sei que o  que me sustentou foi a minha FÉ, ter aprendido  a conviver bem comigo  mesma  (mesmo não gostando  de ser só), ter encontrado pessoas que me ouvem e ouvido as pessoas à minha volta.
Respirar, acalmar,pensar e principalmente me permitir coisas.
E nesse fechamento  de ciclo, ter assistido ao filme As aventuras de PI, foi um marco nesse processo.
Filme lindo visualmente e principalmente em conteúdos que todos deveriam assistir para aprender sobre como lidar consigo mesmo  e principalmente aprender o poder da FÈ. 
O poder de Deus, tenha Ele a forma que tiver para cada um.
Eu espero que se vc O esqueceu, que O busque novamente e se ainda não O conheceu , que se apresente e usufrua da Paz , Força que ELE nos dá incondicionalmente.
Aí então eu terei  a certeza de que você terá um FELIZ ANO NOVO !!!


domingo, 11 de novembro de 2012

Sobre barrigas e outras vaidades....

Acabei  de ler um texto sobre barrigas (http://mulheresempoderadas.wordpress.com/2012/11/11/barriga-plana-ou-barriga-de-mulher/) onde discutia-se mais uma vez a opressão causada pela aparência imposta pela sociedade em geral.
Guardadas as devidas proporções das afirmativas sobre ter ou não partos/ cólicas melhores ou piores, penso que as colocações são muito pertinentes.
A frase a seguir, chamou-me demais a atenção :"Ter barriga e ser mulher caminham juntas."
Assim como envelhecer e ter rugas também o fazem.
São sinais que vão ficando em nós, memorizando etapas ou fatos de nossas vidas.
Por isso penso que mais do que relaxar a barriga, há a necessidade de pensarmos o por que as pessoas precisam tanto evitá-los, tirá-los ou atenuá-los com cremes e cirurgias e não com suas avaliações internas.
Penso que talvez seja por isso que vemos tantas pessoas 'deformadas' ao perseguir com tanto afinco a imagem ideal. Altera-se o exterior, mas o interior continua lá, intacto, sem reavaliações.
O texto é bem interessante, vale a pena a leitura.
É só clicar no link acima.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Esperança....


Esperança sempre

Contempla o Céu, nos dias em que a sombra te invada o coração, e pensa na inalterabilidade do Amor Infinito que verte do Criador para todas as criaturas.
O mesmo Sol que te aquece e nutre é aquele mesmo Sol que nutriu e aqueceu bilhões de criaturas, na Terra, no curso dos séculos incessantes.
Quase todas as estrelas que hoje se te descerram aos olhos são as mesmas que acompanharam os homens, na queda e no levantamento de civilizações numerosas.
Reflete nisso e não te deixes arrasar pelas aflições transitórias que te visitam com fins regenerativos ou edificantes.
É provável que tribulações diversas te sigam no encalço.
Agüentas incompreensões e dificuldades em conta própria; toleras lutas e problemas que não criaste; carregas compromissos e constrangimentos, a fim de auxiliar aos entes queridos; ou erraste, talvez, e sofres as conseqüências das próprias culpas.
Não importa, entretanto, o problema, embora sempre nos pesem as responsabilidades assumidas, quaisquer que sejam. Desliga-te, porém, de pessimismo e desânimo, recordando que a vida, ¾ mesmo na vida que desfrutas, ¾ em suas origens profundas, não é obra de tuas mãos.
O poder que te dotou de movimento, que te desenvolveu as percepções, que te induziu ao impulso irresistível do amor e que te acendeu no pensamento à luz do raciocínio, guarda recursos suficientes para retificar-te, suplementar-te as energias, amparar-te na solução de quaisquer empresas difíceis ou reaver-te de qualquer precipício, onde hajas caído, em desfavor de ti mesmo. Esse mesmo poder da vida que regenera  o verme contundido e reajusta as árvores podadas nunca te relegaria à sombra da indiferença. Entretanto, para que lhe assimiles o apoio plenamente, é imperioso te integres no sistema do trabalho no bem de todos, sem te renderes à inutilidade ou à deserção.
Lembra-te de que o verme ferido e as árvores dilaceradas se refazem por permanecerem fiéis ao trabalho que a sabedoria da vida lhes conferiu pela natureza.
Recordemos isso e seja de que espécie for a provação que te amargue as horas, continua trabalhando na sustentação do bem geral, porquanto se te ajustas ao privilégio de servir, seja qual seja a prova em que te encontras, reconhecerás, para logo, que o amor é um sol a brilhar para todos e que ninguém existe sem esperança e sem Deus
(Do livro “Mãos Unidas”, pelo Espírito Emmnuel - psicografia de Francisco Cândido Xavier)